Claudilei Simões de Sousa

Mara de Paula Giacomeli

Sistema Tagless


Cresce o uso da tampografia substituindo etiquetas na indústria têxtil

Apresentando potencial para gerar resultados satisfatórios com custo baixo e rapidez na produção, a tampografia vem crescendo nos últimos anos.

A tampografia é um processo de impressão indireto, em que a imagem é aplicada na peça com o auxílio de uma máquina. A imagem que será aplicada na peça é gravada em baixo-relevo em uma chapa conhecida como clichê, onde a tinta é depositada e coletada por um tampão de silicone flexível, que coleta a imagem deste clichê e faz a transferência da imagem para a peça, tornando possível imprimir peças irregulares de diversos formatos pois o tampão de silicone é capaz de se moldar à peça.

Entre as vantagens da tampografia, destacam-se:
1) Altíssima qualidade de impressão em grafismos e traços finos;
2) Possibilita impressões em superfícies irregulares, côncavas, convexas e em degraus;
3) Processo de impressão contínua, sem necessidade de constantes paradas para acerto na qualidade de impressão, permitindo uma elevada produção horária;
4) Índice mínimo de rejeição de peças, e com possível recuperação, ocasionando economia de material e ganho de produção;
5) Número extremamente elevado de impressões com o mesmo clichê e possibilidade de impressão de até 4 cores na mesma máquina.
A impressão tampográfica pode ser realizada em peças compostas de termoplásticos, metais, vidros, madeiras, couro, etc., sendo utilizada na indústria elétrica, eletrônica, brinquedos, brindes em geral, embalagens, utensílios domésticos, peças técnicas (escala métrica, termômetro, instrumentos de medição, etc.), na indústria automobilística, ótica, calçados, enfeites, relógios e outros.

Visando eliminar o incômodo causado pelas tradicionais etiquetas no vestuário, indústrias têxteis têm investido em um processo de impressão tampográfica que substitui as etiquetas costuradas, as feitas em serigrafia e as feitas com transfer. É o chamado sistema tagless.
Além de ser mais limpo e rápido que a serigrafia, o processo é muito mais barato que o transfer, proporcionando uma boa qualidade de impressão com excelente redução de custo para o processo. No caso das etiquetas costuradas, pelo fato de incomodar a pessoa que está utilizando, geralmente são cortadas e toda a informação presente se perde, o que não ocorre com a tampografia, que é estampada diretamente no tecido.

“Vamos realizar um comparativo em relação às etiquetas de transfer. Falando em grandes volumes, cada etiqueta em transfer custa em média de R$ 0,08 a R$ 0,10. No caso da tampografia, cada aplicação sai por menos de R$ 0,01”, exemplifica Luis Fernando, gerente comercial da Kent do Brasil.

Sem necessidade de um treino complexo, o método tagless permite um alto rendimento.

“Um treinamento é oferecido apenas para apresentar o funcionamento do equipamento e isso pode ser feito em poucas horas.
Possuir um espaço com uma boa ventilação e seguindo as normas de implantação de equipamento é o suficiente para ter o equipamento em funcionamento. O setup de preparação pode ser feito em menos de 5 minutos. Após o equipamento preparado, a produtividade depende do operador, porém em média gira em torno de 800 a 1500 peças por hora”, explica Luis Fernando.

Garantindo uma resistência a lavagens, o sistema tagless apresenta características elevadas de impressão.
“A qualidade de impressão é boa, nítida e sem nenhum problema independente do tipo do tecido.
Tecidos muito porosos ou que absorvem muita tinta apenas tendem a ficar com uma cobertura menor devido ao fato da tampografia depositar uma camada muito fina de tinta, diferente da serigrafia ou do transfer, que proporcionam uma imagem mais “viva” no tecido. Depois de catalisada e aplicada no tecido, a tinta resiste normalmente às lavagens”, comenta Luis.

O uso da tampografia substituindo etiquetas se tornou uma ótima opção para os fabricantes da indústria têxtil.

“Nossos clientes, ao conhecerem o sistema tagless e ao verem o que ele é capaz de fazer com baixo custo de produção, ficam satisfeitos com o desempenho. Lançamos essa tecnologia na Europa em meados de 2006 mas somente agora aqui no Brasil está ganhando força e ficando popular na indústria têxtil”, finaliza Luis Fernando.

Fontes: www.iptshome.org; www.portaldasartesgraficas.com
Agradecimentos:
www.kentdobrasil.com.br
www.forumdetampografia.com.br

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